Os Direitos Humanos no Universo das Crianças
Ricardo Amadasi
Contemplada pelo Edital PROAC Expresso LAB 2020 - Eixo Premiação Artes visuais no Estado de São Paulo, a exposição Os direitos Humanos no Universo das Crianças apresenta uma análise a respeito da essência do ser Humano que nasce na infância e têm ali desenhados os caminhos para o futuro.
A obra de Ricardo Amadasi sempre enfatizou a temática dos Direitos Humanos e como não poderia deixar de ser, ela retoma retoma a partir de gravuras e pinturas produzidas em 2020 e 2021 durante um período de muitas conturbações políticas e sociais.
As gravuras foram feitas em resina, uma técnica iniciada em 2011, derivada do processo de produção da escultura e que permite que a tridimensionalidade da matriz se mantenha na gravura final. Nelas imagens reproduzidas em outras peças de resina reivindicam pra si a continuidade do processo da gravação. Neste conjunto de obras os personagens se mantém no cenário de uma sociedade utópica e que, como descreve Julio Mendonça, exploram um mundo que, diferente deste em que vivemos agora, foi feito para a escala humana...(2011).
As pinturas em acrílica sobre madeira por sua vez dão lugar à transparências que deixam à mostra as texturas das várias camadas do processo. São sobreposições de gestos que marcam os diversos momentos do fazer, flertam com o espaço tridimensional e apontam o retorno a uma temática mais voltada às mazelas da sociedade.
Em Equipe de futebol do meu bairro, o universo inocente e lúdico da criança se mantém, mas as intervenções das camadas sobrepostas apontam a presença de interferências externas a este mundo/sonho. Diferente das gravuras e definidas por um olhar direcionado à situação mais recente do país, estas interferências descrevem uma ação social de postura mais política.
Em Dia de manifestação de um Brasil Possível, por exemplo, os personagens cujos rostos são pouco definidos, são ao mesmo tempo a representação de vários indivíduos e seres de identidade coletiva única. Nesta obra é possível ouvir todas as palavras de ordem ali apresentadas, quase que de uma só vez e em uma só voz. São gritos da sociedade que se apresentam como um questionamento quanto ao futuro destes pequenos cidadãos ainda crianças, que entre brincadeiras e sonhos, merecem um mundo melhor. E nós temos a obrigação de cuidar para que este futuro aconteça.
Primeiro aniversário de Paola
60 x 60 cm, gravura s/resina
uma bicicleta e duas pipas
0,60 x 0,60 m, gravura s/resina
meninos soltanto pipas
0,60 x 0,60 m, gravura s/resina
O menino e o boi
0,60 x 0,60 m, gravura s/resina
Um dia de farofa na praia
0,60 x 0,60 m, gravura s/resina
Pássaros, crianças e gatos
0,60 x 0,60 m, gravura s/resina
O balão vermelho
0,60 x 0,60 m, gravura s/resina
Sonhanmos sempre juntos
0,60 x 0,60 m, gravura s/resina
Equipe de futebol do meu bairro
0,60 x 0,60 m, acrílica s/ madeira
Aula de matemática na vila
0,60 x 1,20 m, gravura s/resina
Domingo e dia de festa
1,20 x 1,20 m, gravura s/resina
Dia de manifestação de um Brasil Possível
1,20 x 1,20 m, acrílica s/madeira (Díptico)
A multiplicidade de um artista
DDocumentário
detalhes
sobre o artista
Residindo no Brasil desde 1976, Ricardo Amadasi nasceu na Argentina e é formado em Artes Plásticas pela Escola Superior de Belas Artes na cidade de sua origem, Buenos Aires.
O artista é dono de um extenso currículo de exposições individuais e coletivas, tanto no Brasil como na Argentina e Itália. Das exposições na Itália podemos citar as exposições individuais em 1991 nas cidades italianas de Vicenza no Castelo de Basso, Maróstica; em Veneto, na Galeria Fioreze e em Roma, na Galeria Exedra. No Brasil, uma exposição semi individual no MASP - Museu de Arte de São Paulo, em 1985 e outra coletiva, em 2012, no Memorial de América Latina, ambas em São Paulo.
Ao seu currículo também se somam aquisições de suas obras em importantes instituições públicas e privadas como a obra adquirida pelo Centro Universitário Fundação Santo André e outra pela Pinacoteca de São Bernardo do Campo. Além das aquisições feitas pela Pinacoteca Municipal de Mauá e prefeituras de Diadema e de Ribeirão Pires – todas cidades de São Paulo. E, por último, os trabalhos adquiridos pela Universidade de Fortaleza, no Ceará e pela Fundação Edson Queiroz, também em Fortaleza.
Além de sua longa e duradoura produção artística que envolve esculturas monumentais, gravuras em resina e pinturas em madeira, Ricardo Amadasi dedicou-se a projetos culturais e sociais de arte e cultura em São Paulo e na região do Grande ABC Paulista. Entre 2007 e 2014 foi idealizador e curador do Museu de Arte Popular de Diadema – MAP, atuou como consultor de Arte Popular para do SESC/SP onde fez o levantamento bibliográfico do acervo da instituição. Publicou alguns artigos, entre eles o da publicação Na Ponta da Agulha – Jeronimo Soares, Mestre da Xilogravura, em 2011. E o texto A arte que emana do povo, a tradução do humano , em 2010, no Catálogo Bienal Naïf, 2010 do SESC/SP.
Antes de assumir a curadoria do MAP, Ricardo Amadasi atuou como assessor de Artes Plásticas a convite da Secretaria de Cultura de Diadema/SP durante 2001 e 2007 onde esteve à frente da coordenação do projeto de oficinas e as Mostras de Artes da cidade, que ocorreram uma a cada ano de sua gestão. Na época, também este à frente da organização de documentação do Projeto de Lei 091/2007 que autorizou o Poder Executivo Municipal para a formação MAP – Museu de Arte Popular – Diadema.
Visite também o site do artista " Ricardo Amadasi"
sobre o artista
Residindo no Brasil desde 1976, Ricardo Amadasi nasceu na Argentina e é formado em Artes Plásticas pela Escola Superior de Belas Artes na cidade de sua origem, Buenos Aires.
O artista é dono de um extenso currículo de exposições individuais e coletivas, tanto no Brasil como na Argentina e Itália. Das exposições na Itália podemos citar as exposições individuais em 1991 nas cidades italianas de Vicenza no Castelo de Basso, Maróstica; em Veneto, na Galeria Fioreze e em Roma, na Galeria Exedra. No Brasil, uma exposição semi individual no MASP - Museu de Arte de São Paulo, em 1985 e outra coletiva, em 2012, no Memorial de América Latina, ambas em São Paulo.
Ao seu currículo também se somam aquisições de suas obras em importantes instituições públicas e privadas como a obra adquirida pelo Centro Universitário Fundação Santo André e outra pela Pinacoteca de São Bernardo do Campo. Além das aquisições feitas pela Pinacoteca Municipal de Mauá e prefeituras de Diadema e de Ribeirão Pires – todas cidades de São Paulo. E, por último, os trabalhos adquiridos pela Universidade de Fortaleza, no Ceará e pela Fundação Edson Queiroz, também em Fortaleza.
Além de sua longa e duradoura produção artística que envolve esculturas monumentais, gravuras em resina e pinturas em madeira, Ricardo Amadasi dedicou-se a projetos culturais e sociais de arte e cultura em São Paulo e na região do Grande ABC Paulista. Entre 2007 e 2014 foi idealizador e curador do Museu de Arte Popular de Diadema – MAP, atuou como consultor de Arte Popular para do SESC/SP onde fez o levantamento bibliográfico do acervo da instituição. Publicou alguns artigos, entre eles o da publicação Na Ponta da Agulha – Jeronimo Soares, Mestre da Xilogravura, em 2011. E o texto A arte que emana do povo, a tradução do humano , em 2010, no Catálogo Bienal Naïf, 2010 do SESC/SP.
Antes de assumir a curadoria do MAP, Ricardo Amadasi atuou como assessor de Artes Plásticas a convite da Secretaria de Cultura de Diadema/SP durante 2001 e 2007 onde esteve à frente da coordenação do projeto de oficinas e as Mostras de Artes da cidade, que ocorreram uma a cada ano de sua gestão. Na época, também este à frente da organização de documentação do Projeto de Lei 091/2007 que autorizou o Poder Executivo Municipal para a formação MAP – Museu de Arte Popular – Diadema.
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